Dessa vez eu nao devia deixar meus dedos falarem por mim. Esse saudosismo gringo tao particular do jeito brazuca de ser,essa coisa que sufoca e enche os olhos de lagrimas, isso que nao tem um so nome mas tem uma forca devastadora, isso que dura so esse segundo, e depois se esconde entre tantas novidades isso que surge da frieza la de fora do ambiente das palavras dos olhares, ou melhor da falta de palavras, daquelas que faltam quando as ideias sobram, aquelas que sao tao pouco familiares essas que te fazem mais distante essas que te rotulam gringa,sem vc nem precisar dizer,essa que te vestem uma nova persona , porque te tiram possibilidades de expressao essas que eu tanto procuro, que tanto me escapam, essas que poderiam traduzir angustia e trazer sossego, essas que podem me fazer universal, essas que escorrem com tanta facilidade agora, com uma rapidez absurda, essas que acompamham cada pensamento, que socializam, mas tambem separam, que me indentificam essas que agora eu queria dizer olhando fundo nos olhos mas doces que eu ja vi.
Essas que a parti de agora sao dedicadas a vc, mesmo sabendo que talvez nunca cheguem a tal destino. No meio dessa solidao gringa de agora eu me derramo em lagrimas , engulo litros delas com uma secura paradoxal,e de tantas coisas que poderiam me faltar, vc e a coisa se a assim posso chamar que eu mais necessito nessa terra de gigantes.Mas nao um vc de agora, um vc de uma eternidade, um vc que talvez so tenha realmente existido nos caminhos de um sonho, de criacoes do meu proprio pensamento, mas um vc que estaria comigo pra onde quer que eu fose, um vc que me era meu futuro, meu presente, meu passado. Um vc que nunca me deixaria so nem no meu maior pesadelo, um vc, do qual eu nao podia me esconder. Por muitos anos voce foi protagonista dos meus pensamentos, sentimentos, lagrimas e sorrisos. Por muitos anos voce foi aquele que sempre vivera em mim. Por muitos anos voce foi dono dos olhos mais doces que eu ja vi.
Com amor,
LAI,UMA TAL DE SIRIEMA.
POESIA!!!
Fernando Pessoa
Cada Coisa
Cada Coisa
Cada coisa a seu tempo tem seu tempo.
Não florescem no inverno os arvoredos,
Nem pela primavera
Têm branco frio os campos.
À noite, que entra, não pertence, Lídia,
O mesmo ardor que o dia nos pedia.
Com mais sossego amemos
A nossa incerta vida.
À lareira, cansados não da obra
Mas porque a hora é a hora dos cansaços,
Não puxemos a voz
Acima de um segredo,
E casuais, interrompidas, sejam
Nossas palavras de reminiscência
(Não para mais nos serve
A negra ida do Sol) -
Pouco a pouco o passado recordemos
E as histórias contadas no passado
Agora duas vezes
Histórias, que nos falem
Das flores que na nossa infância ida
Com outra consciência nós colhíamos
E sob uma outra espécie
De olhar lançado ao mundo.
E assim, Lídia, à lareira, como estando,
Deuses lares, ali na eternidade,
Como quem compõe roupas
O outrora compúnhamos
Nesse desassossego que o descanso
Nos traz às vidas quando só pensamos
Naquilo que já fomos,
E há só noite lá fora.
O INICIO DO FIM
Reta final, ultimos dias para acabar o semestre, ultimos dias para as distâncias geográficas diminuirem e aumentarem simultaneamente tomando referenciais diferentes,quase antagônicos.Resumindo esses ultimos meses:Não dá pra resumir....
Foram sete matérias, 350 horas de aulas , 160 horas vendendo torta, empada, salada de fruta, fazendo bico no sabádo e no domingo. Foram 24 horas por dia acreditando e apostando em um sonho de corpo e alma. Foram algumass muitas horas de choro, desespero, muitas reeguidas de cabeça, muitos nãosss, muitos sims, muita garra, muito medo, muita resenha, muito artigo, muita postagem no blog, no forum, muito conhecimento construido dentro e principalmente fora da salde aula. Aprendi a trocar espaços, a "correr atrás", quebrei paradgimas e amadureci.
Hoje, tenho mais certezas, muito mais possibilidades, mais disciplina e mais paciência (e isso eu devo aos incontáveis nãos). Se existisse uma palavra para definir esse semestre essa seria: Persistência!!!
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